BIBLIOTECA PÚBLICA MUNICIPAL GUIMARÃES ROSA
BIBLIOTECA PÚBLICA MUNICIPAL DE ITAGUARA
Conheça a minha história.
Nasci no dia 04 de maio de 1970, numa reunião da Câmara Municipal de Itaguara. E a lei nº 384 recebeu a assinatura do Sr. Prefeito da época − Antônio Ferreira de Morais.
Saí do papel em 02 de agosto do mesmo ano, isto é, fui solenemente instalada numa sala da casa do Sr. Vandy Silva – antiga farmácia Santa Luzia. Nas estantes vazias, 86 volumes encadernados – doação de 37 pessoas itaguarenses e aquisição da Prefeitura.
No Instituto Nacional do Livro (INL) recebi, no registro o nº 13.733. Passava, então, a existir nacionalmente também.
Em 28 de outubro de 1971, levaram-me para a sala adaptada no prédio da prefeitura. Lá nas alturas. Quanto degrau para subir! Só mesmo para as crianças e os jovens. Os mais velhos chegavam lá tão cansadinhos, coitados! Era custoso para eles a retirada e a devolução dos livros!
E aí fui crescendo. Chegaram novas estantes, novos arquivos, mais e mais livros, mais e mais revistas. Foram anos sob o teto de amianto, piso de cimento, mesas e cadeiras velhas, mas tudo, tudo muito acolhedor. Levas e levas de estudantes lá buscavam os ensinamentos dos livros − complementação de suas aulas.
Mas, o ano passado, no dia 1º de outubro, transferiram-me para uma sala na Rua Padre Gregório, 32 - provisoriamente.
E agora na minha festa de 20 anos, estou confortavelmente instalada na Rua Mário Lima, 21. Arrumadinha, uma beleza de biblioteca. Só me falta um nome - um patrono - um título com queiram. Será o meu presente de aniversário.
Acervo
Comecei com 86 livros e uma vontade enorme de crescer, de crescer. Hoje, em minhas estantes, há de tudo nos 6.481 volumes registrados e nos 1.181 volumes não registrados e ainda nos 1.200 periódicos. Sou uma fonte de cultura, ninguém pode negar.
Bibliotecária
Desde a minha criação a dona Maria Oleitia cuida de mim com zelos e carinhos de mãe. Às vezes, até com uma boa dose de ciúme. Afinal, sou sua filha única, não é mesmo?
Se sai de férias não se desliga totalmente. E agora, deu até para cobrar livros através do Pe. Vanir. Coisas de Maria Oleitia!
Benfeitores
Foram muitas pessoas que me ajudaram a crescer. Umas doando livros, outras trazendo-me críticas e sugestões. Tudo valeu e como! Falar de todas, seria difícil.
Mas à tia Zéia, minha homenagem especial. É mais que benfeitora. Que o diga o pessoal do Correio. Quantos livros saíram do Rio de Janeiro rumo a Itaguara. Quase toda semana. E eram livros novinhos, usados e ainda revistas e jornais. E em cada um a mensagem-carinho “Oferta da Tia Zéia”. Disso a gente tem que falar, uai! E agradecer. Aproximadamente 844 obras registradas e 600 sem registro. Isso mesmo. Duvidam?!
Por isso, Tia Zéia, no meu 20º aniversário, divido os aplausos, as flores, a festa enfim, com a senhora, ITAGUARENSE como o querido esposo José, de alma e coração.
Publicado no Jornal Itacomunicação Outubro/Novembro/1990 nº 15/ 16 − Ano 2
Em especial reconhecimento
Maria Oleitia – Eterna Bibliotecária
Maria Oleitia, pessoa amiga e solidária.
Por muito tempo foi
nossa querida Bibliotecária.
Sua passagem na Biblioteca foi história,
Pois vive para sempre em nossa memória.
Amiga dos livros e da leitura.
Fonte inesgotável de cultura.
Sempre simpática e cordial.
Indicava um livro de literatura.
Itaguara lhe é grata por uma vida dedicada.
Obrigada mesmo por tudo.
Por esta Biblioteca organizada!
Conheça a minha história.
Nasci no dia 04 de maio de 1970, numa reunião da Câmara Municipal de Itaguara. E a lei nº 384 recebeu a assinatura do Sr. Prefeito da época − Antônio Ferreira de Morais.
Saí do papel em 02 de agosto do mesmo ano, isto é, fui solenemente instalada numa sala da casa do Sr. Vandy Silva – antiga farmácia Santa Luzia. Nas estantes vazias, 86 volumes encadernados – doação de 37 pessoas itaguarenses e aquisição da Prefeitura.
No Instituto Nacional do Livro (INL) recebi, no registro o nº 13.733. Passava, então, a existir nacionalmente também.
Em 28 de outubro de 1971, levaram-me para a sala adaptada no prédio da prefeitura. Lá nas alturas. Quanto degrau para subir! Só mesmo para as crianças e os jovens. Os mais velhos chegavam lá tão cansadinhos, coitados! Era custoso para eles a retirada e a devolução dos livros!
E aí fui crescendo. Chegaram novas estantes, novos arquivos, mais e mais livros, mais e mais revistas. Foram anos sob o teto de amianto, piso de cimento, mesas e cadeiras velhas, mas tudo, tudo muito acolhedor. Levas e levas de estudantes lá buscavam os ensinamentos dos livros − complementação de suas aulas.
Mas, o ano passado, no dia 1º de outubro, transferiram-me para uma sala na Rua Padre Gregório, 32 - provisoriamente.
E agora na minha festa de 20 anos, estou confortavelmente instalada na Rua Mário Lima, 21. Arrumadinha, uma beleza de biblioteca. Só me falta um nome - um patrono - um título com queiram. Será o meu presente de aniversário.
Acervo
Comecei com 86 livros e uma vontade enorme de crescer, de crescer. Hoje, em minhas estantes, há de tudo nos 6.481 volumes registrados e nos 1.181 volumes não registrados e ainda nos 1.200 periódicos. Sou uma fonte de cultura, ninguém pode negar.
Bibliotecária
Desde a minha criação a dona Maria Oleitia cuida de mim com zelos e carinhos de mãe. Às vezes, até com uma boa dose de ciúme. Afinal, sou sua filha única, não é mesmo?
Se sai de férias não se desliga totalmente. E agora, deu até para cobrar livros através do Pe. Vanir. Coisas de Maria Oleitia!
Benfeitores
Foram muitas pessoas que me ajudaram a crescer. Umas doando livros, outras trazendo-me críticas e sugestões. Tudo valeu e como! Falar de todas, seria difícil.
Mas à tia Zéia, minha homenagem especial. É mais que benfeitora. Que o diga o pessoal do Correio. Quantos livros saíram do Rio de Janeiro rumo a Itaguara. Quase toda semana. E eram livros novinhos, usados e ainda revistas e jornais. E em cada um a mensagem-carinho “Oferta da Tia Zéia”. Disso a gente tem que falar, uai! E agradecer. Aproximadamente 844 obras registradas e 600 sem registro. Isso mesmo. Duvidam?!
Por isso, Tia Zéia, no meu 20º aniversário, divido os aplausos, as flores, a festa enfim, com a senhora, ITAGUARENSE como o querido esposo José, de alma e coração.
Publicado no Jornal Itacomunicação Outubro/Novembro/1990 nº 15/ 16 − Ano 2
Em especial reconhecimento
Maria Oleitia – Eterna Bibliotecária
Maria Oleitia, pessoa amiga e solidária.
Por muito tempo foi
nossa querida Bibliotecária.
Sua passagem na Biblioteca foi história,
Pois vive para sempre em nossa memória.
Amiga dos livros e da leitura.
Fonte inesgotável de cultura.
Sempre simpática e cordial.
Indicava um livro de literatura.
Itaguara lhe é grata por uma vida dedicada.
Obrigada mesmo por tudo.
Por esta Biblioteca organizada!
